terça-feira, 30 de abril de 2013


FAZ QUEM SABE


Livre blanc: la Marine préserve ses sous-marins mais perd trois frégates et un BPC

le 29/04/2013

Remis le lundi 29 avril à François Hollande, le Livre blanc de la défense 2013 revoit fortement à la baisse le format de la Marine nationale dans un contexte de forte contrainte budgétaire. Si la Royale conserve ses dix sous-marins et son emblématique porte-avions, elle voit le nombre de ses frégates de premier rang ramené de 18 à 15 à l'horizon 2025, et celui de ses navires amphibies de 4 à 3.

D'ici 2019, elle devrait aussi perdre quelque 3 000 hommes supplémentaires. Cette réduction d'effectifs viendra s'ajouter aux 6 000 suppressions de postes programmées entre 2008 et 2015, déjà en grande partie effectives, qui doivent ramener les effectifs de la Marine en 2015 à 39 805 militaires et civils (équivalents temps plein).
Au nom de la dissuasion, la Marine a préservé ses sous-marins nucléaires lanceurs d'engins, qui resteront au nombre de 4, et d'attaque, au nombre de 6. Un temps évoquée, la réduction de cible du programme Barracuda est évitée. Les marins ont fait valoir, notamment, que les équipages des SNA servent de "vivier" pour ceux des SNLE.
De même, le scénario "noir" d'une vente du porte-avions Charles de Gaulle ne s'est pas réalisé. On note cependant que le Livre blanc acte implicitement le renoncement au second porte-avions, jamais officialisé jusqu'ici: il n'en dit pas un mot.
En revanche, les programmes Fremm et BPC risquent d'être largement revus à la baisse bien que le Livre blanc reconnaisse l'importance des enjeux maritimes, en particulier dans les outre-mers.
Avec quinze frégates de premier rang seulement, les Fremm de la classe Aquitaine pourraient finalement n'être que huit au lieu des onze prévues, dont deux en version antiaérienne (Freda). À moins que des frégates furtives La Fayette quittent le service à mesure de l’entrée en service des Aquitaine.
Un projet de location à la Grèce de deux bâtiments de ce type pourrait malgré tout préserver la charge de travail du site DCNS de Lorient. À l'origine du programme, rappelons qu'il était envisagé de construire dix-sept Fremm.

Quant aux BPC, qui devaient être quatre, ils ne seront finalement que trois. Le troisième BPC, le Dixmude, commandé par anticipation dans le cadre du plan de relance de l’économie, a été réceptionné en janvier 2012. Un sister-ship devait figurer dans la prochaine loi de programmation militaire, avec une livraison à l’horizon 2020. Finalement, le TCD Siroco ne sera pas remplacé
.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A IR


A IR

..e a ir com urgência, antes que aguiar hifen branco, na sua gloriosa caminhada, se lembre de juntar as 3 bandas

A IR


domingo, 28 de abril de 2013

POIS


    O 1º Ministro de Espanha em declarações à TVE, sobre a apresentação do
    OE-2013, referindo-se aos reformados, disse: ... "A primeira prioridade é
    tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha primeira
    instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem
    prejudicar são os pensionistas.

    "No Orçamento de Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros
    da dívida e as pensões. Não tenho nenhum interesse e se há algo que não
    tocarei são as pensões"

    "Rajoy sublinhou que o pensionista é a pessoa mais indefesa , que tem a
    situação mais difícil, porque não pode ir procurar outro posto de
    trabalho aos 70 ou 80 anos, tendo uma situação muito mais difícil"...

DENTISTA

Novo acordo da ADM

sábado, 27 de abril de 2013

ELE QUER MATAR-NOS.....


No passado dia 13 de abril de 2013, a Câmara Municipal de Odivelas (CMO), promoveu uma iniciativa intituada – Um Dia no Mosteiro com D. Dinis – Ofícios e Mesteres.
Este projeto cultural de expressão pedagógica e artística, organizado pela CMO e aberto à comunidade teve a participação de todas as escolas do concelho e contou, igualmente, com o apoio do Instituto de Odivelas – Infante D. Afonso.
No largo D. Dinis, junto ao Mosteiro de S. Dinis e de S. Bernardo – Palco Rainha Santa, e nas instalações do Instituto de Odivelas, como sejam o alpendre exterior, o claustro Principal e as salas de recreio, designadas de Sala da Corte e de Sala de Exposições decorreram, ao longo de todo o dia, as diversas atividades constantes do programa oficial: representação de ofícios (ferreiro, marceneiro, agricultor, monge, menestréis, leitura da sina); mostra de produtos; exposições “Somos nós? e “A luta pelo pão”; quadros vivos; oficina de iluminuras e “workshop”; apresentações multimédia; dança; poesia; momentos musicais; cantigas medievais; jogos de tabuleiro; jogos tradicionais/lúdicos; passeios a cavalo/pónei e animação circulante com arautos, bobos e gigantones.
Alunas e professores do Instituto de Odivelas estiveram presentes com as seguintes atividades:
  • Amassar o pão na cozinha velha do Mosteiro de Odivelas – Atividade extracurricular de Culinária;
  • Jogos tradicionais – disciplina de Educação Física;
  • Jogos medievais matemáticos – disciplina de Matemática.
O Instituto de Odivelas associou-se, naturalmente, a uma atividade cultural que contou, entre outros, com a presença da Presidente da Câmara de Odivelas e do Diretor do Instituto de Odivelas, Coronel José Serra. Uma vez mais, o Instituto de Odivelas abriu as portas do edifício com mais de 700 anos de história e que D. Dinis escolheu para morada eterna o chão sagrado da igreja do Mosteiro de Odivelas, precisamente o monumento nacional onde se encontra, desde 1900, o Instituto de Odivelas, estabelecimento militar de ensino destinado a filhas de militares e de civis.

POIS...É O QUE DÁ ....


Más de un centenar de personas, en su mayoría militares, se han concentrado esta mañana ante la sede del Ministerio de Defensa para reclamar la libertad del subteniente Jorge Bravo, que cumple un mes de arresto por declarar que en el Ejército hay muchos gastos superfluos que se pueden suprimir antes que recortar de nuevo el sueldo a los militares. La concentración ha sido convocada por la Asociación Unificada de Militares Españoles (AUME), de la que el propio arrestado es presidente, tras una pancarta bajo el lema “Jorge Bravo gracias” y “por un régimen disciplinario digno”.
Se da la circunstancia de que en este momento se está tramitando una nueva ley disciplinaria en la que, a diferencia del proyecto que preparó el PSOE, se mantiene la privación de libertad para las faltas leves. Entre los asistentes se encontraba el secretario general de Comisiones Obreras (CCOO), Ignacio Fernández Toxo, quien ha dicho que Bravo es “un amigo, pero también un gran demócrata comprometido con las libertades” y que su arresto demuestra que “el tránsito de la dictadura a la democracia no ha sido completo”. También se ha leído un manifiesto en el que se denuncia que el código disciplinario no se aplica a todos por igual: “Hay distinciones a favor de quienes tienen un empleo superior, que son tratados con guante blanco, recibidos en despachos con moqueta y tratados con absoluta e indecente benevolencia. Los que quiebran la neutralidad política no son sancionados. Los que defienden el uso racional de los recursos que ponen los españoles a disposición de las Fuerzas Armadas, son arrestados sin ningún miramiento y garantía”. Alude, sin citarlos, a los generales Pontijas y Chicharro, que no fueron sancionados pese a criticar a los partidos nacionalistas 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

É PRECISO ESTUDAR

Dedicado a aguiar hifen branco

quinta-feira, 25 de abril de 2013

COMEÇA


O Ministério da Defesa Nacional anunciou, no domingo à noite, que vai solicitar à Entidade Reguladora para a Comunicação Social a apreciação de uma notícia da Lusa sobre o discurso de José Pedro Aguiar-Branco no Dia do Exército.

A LER


ebate Forças Armadas
Manuel Cracei Dor esse mundo fora, os
governantes e respectivas
comunidades respeitam os seus
militares e tudo fazem para
garantir umas Forças Armadas
à altura das responsabilidades
que cabem a uma instituição
dessa natureza, dotando-as das
capacidades e condições para a
prossecução do nobre objectivo
da defesa e garantias de segurança para que
foram mandatadas.
Pelo contrário, no país que nos
orgulhamos de servir, os governantes e as
elites dominantes consomem uma parcela
da sua energia a descredibilizar esse
fundamental instrumento de sustentação
do Estado, aditando riscos maiores aos
que vão acumulando em matéria de
preservação de soberania da pátria cujos
interesses foram incumbidos de acautelar.
Filhos de uma geração arredada de
valores cultivados pelos seus pais, os actuais
responsáveis políticos não conhecem e,
porventura, causa-lhes alguma estranheza
a cultura de uma instituição como a
militar, regida por normas de conduta
em que sobressaem valores éticos, como
o sentido de disciplina, a camaradagem,
a solidariedade, o espírito de sacrifício
e de serviço público, em clara oposição
ao distante e supremo paradigma do
"mercado", que tudo cilindra, ao ponto de
alienar países e povos inteiros para satisfação
de egoístas e gananciosos interesses.
Vem isto a propósito de notícias que têm
vindo a lume, relacionadas com a alegada
reforma do Estado, em que as Forças
Armadas e os militares serão uma vez
mais fustigados com leoninas e gravosas
medidas que, adicionadas a tudo o que os
vem afectando, traduzem bem o desvalor
conferido a um dos pilares fundamentais do
Estado.
Exauridas como estão as Forças Armadas,
só uma irresponsabilidade sem limite
explica o anunciado corte de 218 milhões de
euros no seu orçamento.
Neste contexto e sob o manto da
cegueira fundamentalista de empobrecer
os cidadãos deste país, têm surgido na
imprensa alusões à peregrina ideia de
suprimir o Suplemento da Condição Militar
(SCM) aos militares na situação de reserva.
Porque a desinformação,
sistematicamente sustentada na distorção
dos factos e até na própria mentira, faz
parte de uma estratégia repetidamente
utilizada para manipular a opinião pública,
procurando descredibilizar os militares e
as Forças Armadas, é para levar a sério uma
"encomenda" noticiosa deste jaez!
E essa intenção surge numa altura
em que os militares têm, no respectivo
NUNO FERREIRA SANTOS
posto, as suas remunerações reduzidas a
valores correspondentes a dois/três postos
inferiores à remuneração auferida em 2010.
Mais: surge ainda quando, de acordo com
um estudo recente, sustentado em dados
da Direcção-Geral da Administração e do
Emprego Público, em termos médios, a sua
remuneração-base ocupa o 27.° lugar, num
conjunto de 31 grupos socioprofissionais
da Administração Pública! Depois dos
militares contam-se
apenas os técnicos
de diagnostica
e terapêutica,
assistentes
técnicos, técnicos
operacionais e a
Polícia Municipal.
Por outro lado,
considerando
que, no âmbito da
remuneração dos
militares, o SCM
assume a natureza
de remuneração
certa e permanente,
tendo em conta
ainda os descontos
que sobre esse
valor incidiram
durante toda uma
carreira, são óbvias
as implicações que
a sua subtracção
traria ao já parco
rendimento e ao
cálculo da pensão
de reforma. Os
efeitos seriam
de magnitude sísmica se e quando fosse
aplicada uma medida cega desta natureza!
Finalmente, importa ainda ter a noção de
que está em causa um universo fustigado
de há longos anos a esta parte por medidas,
qual delas a mais penalizadora das condições
de vida daqueles que um dia juraram servir
e defender a pátria, se necessário com
o sacrifício da própria vida, cumprindo
exemplarmente as suas missões, altamente
exigentes em diferentes domínios e aos quais
são cerceados inúmeros direitos, liberdades
e garantias constitucionalmente consagrados
para os restantes cidadãos.
Mesmo resistente, a corda um dia pode
partir-se...
Coronel, presidente da AOFA (Associação
de Oficiais das Forças Armadas)
Exauridas como
estão as FA,
só uma irresponsabilidade
sem limite
explica o
anunciado
corte de 218
milhões de
euros no seu
orçamento

quarta-feira, 24 de abril de 2013

DÉJÀ VU

Decorreu esta tarde, no Salão Nobre do Ministério da Defesa Nacional, a apresentação de cumprimentos dos Dirigentes da estrutura da Defesa, à nova Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.
José Pedro Aguiar-Branco apresentou Berta Cabral aos representantes dos serviços centrais onde se incluem a Secretaria-geral, as Direções Gerais, o Instituto de Defesa Nacional, a Inspeção-Geral da defesa Nacional e a Polícia Judiciária Militar.
Marcaram ainda presença nesta cerimónia de apresentação os representantes das estruturas tuteladas como o IASFA, a Liga dos Combatentes e a Cruz Vermelha e das estruturas dependentes do Ministro da Defesa Nacional, nomeadamente do Conselho de Ensino Superior Militar e do Conselho de Saúde 

Nota: Já vimos disto ????......reparem bem. Só há "1 militar 1". E será que ele se sentiu bem ali????
Que coisa, que coisa........!!!!!
E comemora-se o 25 de Abril, para se assistir a isto.

NEM TUDO É MAU


Billionaire Targets Portuguese Property Turnaround


Billionaire Nicolas Berggruen and two Portuguese partners plan to spend as much as 1 billion euros ($1.3 billion) on real estate in the country, though they’re not expecting to make a quick return.
Berggruen, Jose Luis Pinto Basto and Miguel Pais do Amaral will target assets such as office buildings, hotels and parking lots, Pinto Basto said in an interview in Lisbon. The properties may take as long as 10 years to sell at a profit, he said.


Billionaire Nicolas Berggruen

Billionaire Nicolas Berggruen
Michele Tantussi/Bloomberg
Nicolas Berggruen, billionaire investor and founder of Berggruen Holdings Inc., travels the world in a Gulfstream IV jet while living in five-star hotels. He owns 50 percent of Edge Berggruen Investments
.
Nicolas Berggruen, billionaire investor and founder of Berggruen Holdings Inc., travels the world in a Gulfstream IV jet while living in five-star hotels. He owns 50 percent of Edge Berggruen Investments. Photographer: Michele Tantussi/Bloomberg
“We’re not in a hurry,” said Pinto Basto, who formed Edge Berggruen Investments with his partners to make acquisitions.“The thing about Nicolas is that he’s a marathon runner, not a sprinter.”
Prices for the best Portuguese properties should stabilize this year after falling as much as 15 percent in 2012, according to Walter Fabrega, broker Jones Lang LaSalle Inc.’s head ofcapital markets in Portugal. The government has forecast that the economy will grow in 2014 for the first time in four years.
Berggruen, a German-American who travels the world in a Gulfstream IV jet while living in five-star hotels, owns 50 percent of Edge Berggruen Investments. Vanessa Osorio, a spokeswoman for Edge Group and Edge Berggruen Investments, said he wasn’t immediately available for comment.
Portuguese banks are among those looking to sell assets.Banco Espirito Santo SA (BES), the country’s biggest publicly traded bank, is selling some loans made to distressed companies in the real estate and tourism industries to private-equity funds, Antonio Souto, a board member at Espirito Santo said on Feb. 20.Banco Comercial Portugues SA (BCP), a Portuguese lender, is selling more than 700 repossessed properties, including offices and warehouses with discounts of as much as 12 percent, according to the bank’s website.

Turnaround Plans

Edge Berggruen is focusing on deals of 200 million euros to 300 million euros and is talking to banks and state-owned institutions with large real estate holdings, said Pinto Basto, who is also a commercial airline pilot. “The goal is to focus on indebted assets, pay off some of the debt and turn around these businesses,” he said.
Tim Seconde, associate director of capital markets at property broker CBRE Group Inc. in Portugal, said investment levels in the country’s commercial real estate “hit rock bottom” in 2012 as investors watched the euro-zone crisis unfold and speculation about countries exiting the currency increased.

‘Doubts Continue’

“So far in 2013, we have seen doubts continue and investment volumes will remain relatively low,” Seconde said by e-mail. “However, there had been a notable increase in interest from new investors and some of them will be able to take advantage of the lack of competition and highly readjusted pricing.”
Portuguese real estate investment declined by 38 percent in 2012 to 125 million euros, the lowest in the last decade, according to Jones Lang. Investment in commercial property dropped by 50 percent from the previous year, Cushman & Wakefield Inc. Managing Partner Eric van Leuven said in January.
Political and economic uncertainty in Portugal, meanwhile, hasn’t abated and unemployment is the highest since at least 1998. The southern European nation was the third euro member to seek an emergency bailout when it got 78 billion euros in 2011 following Greece and Ireland.
The country is facing new barriers to meeting aid requirements and is promising further budget cuts after itsConstitutional Court last week blocked a proposal to suspend a payment to state workers and pensioners. That risks delaying completion of the seventh aid-plan review and reducing the chance of international partners giving the nation more time to pay back rescue loans.
“This is the right time to act” because valuations have been adjusted, Jones Lang’s Fabrega said by e-mail. “Owners are more evidently accepting the depreciation of their assets” and that “presents excellent business opportunities.” 

terça-feira, 23 de abril de 2013

I SAY AGAIN


IT IS THE SOLDIER



It is the Soldier, not the minister

Who has given us freedom of religion.

It is the Soldier, not the reporter

Who has given us freedom of the press.

It is the Soldier, not the poet

Who has given us freedom of speech.

It is the Soldier, not the campus organizer

Who has given us freedom to protest.

It is the Soldier, not the lawyer

Who has given us the right to a fair trial.

It is the Soldier, not the politician

Who has given us the right to vote.

It is the Soldier who salutes the flag,

Who serves beneath the flag,

And whose coffin is draped by the flag,

Who allows the protester to burn the flag.



Charles M. Province

Isto tem de se ir repetindo, para ver se alguém lá em São bento lê


Prós e Contras (XI) de 22 Abr 2013 - RTP Play - RTP

Prós e Contras (XI) de 22 Abr 2013 - RTP Play - RTP

O REFORMADO QUE SE LIXE


1. Nesta fase da luta pela defesa dos interesses dos reformados a direcção da APRe! apela à participação dos seus associados nas seguintes actividades:
a) Manifestação do 25 de Abril
O local de encontro dos associados da APRe! será na intersecção da Av. Duque de Loulé com o Marquês de Pombal, em Lisboa, pelas 14h30. Sugere-se aos participantes que levem materiais identificativos da sua filiação na APRe! (tshirts, bonés, chapéus de sol) e/ou cartazes/faixas alusivos à nossa intervenção;
b) Assembleia da República, 3 de Maio
Vai ser discutida em Plenário na Assembleia da República, a 3 de Maio, a petição da iniciativa da APRe! (com 13.500 assinaturas) para anulação da norma orçamental que instituiu a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) e que tão profunda e injustamente nos afecta a todos, constituindo um verdadeiro confisco.
Apela-se à presença de reformados na Assembleia da República, pelas 10h00 desse dia, para que as galerias evidenciem a presença significativa da APRe!, ficando no espaço fronteiro às escadarias aqueles que já não puderem entrar. É importante que seja bem visível a presença de “reformados” a acompanhar a discussão do documento que nos diz respeito.
Além destas intervenções no plano político, a APRe! prossegue com acções no plano jurídico com o objectivo de anular os cortes que tão profundamente nos estão a afectar.
2. Sessão em Oeiras a 29 de Abril
O Núcleo da APRe! de Oeiras vai realizar no próximo dia 29 de Abril, segunda-feira, pelas 15h, um debate sobre O ESTADO SOCIAL E O DIREITO À REFORMA em que estarão presentes a nossa Presidente, Maria do Rosário Gama, e a Drª Raquel Varela. O local em que terá lugar (CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL NOVA OEIRAS) tem capacidade para cerca de 400 pessoas o que representa uma excelente oportunidade para se abranger uma faixa significativa de população reformada, procurando esclarecer o maior número possível de pessoas sobre o que está em causa, e desmascarar as mentiras que a comunicação social se encarrega de divulgar sobre a questão das pensões. 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

POIS


O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que "chegou o momento da acção" na reforma das Forças Armadas, num discurso em que felicitou a "acção política determinada e diligente" do ministro da Defesa, Aguiar-Branco, neste processo.
Pedro Passos Coelho fez hoje uma visita ao Ministério da Defesa, em Lisboa, na qual não esteve o ainda secretário de Estado adjunto e da Defesa, Paulo Braga Lino, que está de saída do Governo e vai ser substituído por Berta Cabral.
"É aqui, no Estado Maior General das Forças Armadas, que concluímos o período de diagnóstico e de planeamento, e damos início à segunda fase deste processo de reforma das Forças Armadas. Concluído, portanto, o processo de preparação, chegou o momento da acção", afirmou o primeiro-ministro, numa intervenção de cerca de dez minutos.
"Chegou agora o momento de executarmos o que planeámos, de realizarmos as metas que traçámos", reforçou, considerando que, "implementadas as bases da reforma, interessa agora aumentar o seu ritmo e concretizar metodicamente os restantes objectivos".
O primeiro-ministro referia-se à aprovação do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa e das linhas gerais da reforça da defesa nacional e das Forças Armadas, intituladas "Defesa 2020", que prevêem uma diminuição do número de militares e civis a trabalhar neste sector e uma fusão de organismos.
No seu discurso, Passos Coelho agradeceu "a abertura, a dedicação e o sentido patriótico dos chefes militares" na fase de planeamento e de aprovação das bases da reforma das Forças Armadas, acrescentando: "Não posso deixar de felicitar a acção política determinada e diligente do senhor ministro da Defesa Nacional em todo este processo".
O chefe do Governo PSD/CDS-PP sustentou que não é possível "escapar" aos objectivos de "redimensionamento das Forças Armadas" e de "racionalização e integração de infraestruturas comuns ou equiparáveis nos diversos ramos, que se devem traduzir numa economia de recursos humanos, materiais e financeiros".
No seu entender, "deste esforço de reforma resultará um aumento dos padrões de eficiência, acompanhando, de resto, idêntico esforço que está a ocorrer há já algum tempo em todos os sectores do país, quer estejamos a falar da Administração Pública, do sector empresarial do Estado, ou do sector privado".
Passos Coelho elogiou "o patriotismo e o sentido de serviço ao interesse comum" dos elementos das Forças Armadas e manifestou aos militares destacados no estrangeiro o seu "mais profundo reconhecimento pelo seu serviço exemplar" a Portugal e à segura internacional.

A QUEM INTERESSAR


Trinta e nove anos depois do dia 25 de Abril de 1974, a RTP Memória consagra uma longa emissão a uma das maiores conquistas dos portugueses nessa data histórica - A Liberdade.
UM DIA DE... LIBERDADE estará no ar das oito da manhã do dia 25 até à uma da madrugada de 26 e irá reproduzir alguns programas do arquivo da RTP como os espectáculos "Vozes de Abril" , "José Afonso no Coliseu" ou os documentários "Retratos de uma Revolução" e "Dois anos que abalaram Portugal". Ao longo do dia Julio Isidro entrevista personalidades das mais diversas áreas que irão falar sobre o conceito da Liberdade, tal como escreveu o poeta : É possível falar sem um nó na garganta

COLÉGIO MILITAR



OPINIÃO DO PCP

O Ministério da Defesa Nacional anunciou o objetivo de reforma do ensino militar, através da decisão de fusão das três escolas: o Instituto de Odivelas, Instituto Pupilos do Exército e o Colégio Militar.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Colégio Militar (APEEACM) alertou para a possível intenção de fechar o Instituto de Odivelas (IO) enquanto o Colégio Militar (CM) poderá abrir como externato misto.
O Ministério da Defesa Nacional ainda não terá respondido ao pedido de audiência feito pela APEEACM, que afirma ter soluções alternativas a esta decisão.
O Colégio Militar teve origem em 1803 e situa-se no Largo da Luz em Lisboa. Tem como missão ministrar os 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário. É dirigido apenas a rapazes, a partir do 1º Ano de escolaridade em regime de externato e internato.
O Instituto dos Pupilos do Exército é um estabelecimento militar de ensino em que é ministrado o Ensino Básico (2.º e 3.º ciclos) e o Ensino Secundário, a par de atividades militares, físicas e culturais. Funciona em regime de internato (apenas para os jovens do sexo masculino) e de externato.
Embora integrado na tutela do Exército, os seus Cursos são, para todos os efeitos, considerados equivalentes aos Cursos correspondentes do ensino oficial do Ministério da Educação.
Desde a sua fundação que o IMPE funciona em duas secções: em S. Domingos de Benfica nos espaços que fizeram parte do Convento de S. Domingos e num troço da Estrada de Benfica, outrora Quinta da Alfarrobeira.
O Instituto de Odivelas (IO), fundado em 1900, é um estabelecimento de ensino dependente do Estado-Maior do Exército que tem por fim a educação de filhas de militares, de elementos da GNR, da PSP, de pessoal militarizado e de civis. Frequentam atualmente o Instituto de Odivelas cerca de 300 alunas distribuídas pelos 2º e 3º ciclos e Ensino Secundário. Funciona em regime de internato, e atualmente também de externato. O Instituto dispõe de 67 professores, dos quais cerca de 50% pertencem ao Quadro de Pessoal de Civis do Exército, sendo os restantes requisitados ao Ministério da Educação.
Os pais e encarregados de educação do Instituto de Odivelas afirmam-se contra a decisão do Ministério da Defesa Nacional encerrar esta instituição no ano letivo de 2014/2015, integrando-o no Colégio Militar e procedendo já no próximo ano letivo (2013/2014) à transferência de algumas alunas para o Colégio Militar.
Os pais e encarregados de educação do IO alertam também para o facto de esta decisão ter sido tomada pelo MDN de forma unilateral tendo sido apresentado a toda a comunidade educativa como um facto consumado.
Acresce que o IO funciona, desde a sua criação, dentro do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo (vulgo Mosteiro de Odivelas) situado no núcleo histórico da Cidade de Odivelas onde está perfeitamente integrado, contribuindo para a dinamização da zona histórica da cidade. Esta notícia tem gerado bastante apreensão à população residente bem como a parte de pequenos comerciantes que ali têm as suas lojas. Para além disto, existem legitimas preocupações quanto aos destinos que do IO bem como de toda a área envolvente que representam muitos hectares de terreno.
Relativamente ao Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo (onde se encontra o túmulo de D. Dinis) e que têm classificação de Monumentos Nacionais desde 1910, levantam-se preocupações quanto ao seu futuro. Estes dois Monumentos são elementos centrais da história do Concelho de Odivelas e constituem parte integrante da memória coletiva dos odivelenses.
De estilo Gótico Primitivo construído no Séc. XIII e XIV, o Mosteiro sofreu alterações significativas ao longo dos séculos. Das várias intervenções destacam-se, a reconstrução efetuada após o terramoto de 1755 que altera profundamente a traça primitiva do edifício (com a introdução do estilo Neo-Clássico) e a adaptação do Mosteiro para internato de raparigas no início do seculo XX.
Desde então, é o IO que dá vida ao Mosteiro pelo que o seu encerramento representa sérios riscos de uma rápida e irrecuperável degradação em consequência da falta de manutenção e conservação de todo o edificado.
Assim, ao abrigo da alínea d) do artigo 156.º da Constituição e da alínea d) do artigo 4.º do Regimento da Assembleia da República, solicita-se ao Governo que por intermédio do Ministério da Defesa Nacional, sejam respondidas as seguintes perguntas:
1.Quais os objetivos, princípios e critérios que presidem ao projeto de reforma do Ensino Militar?
2.Procede o Governo a esta reforma com base em algum estudo pedagógico ou de outra natureza?
3. Qual o projeto futuro para o Mosteiro e área adjacente, a confirmar-se a saída do IO?
4.Reconhece o Governo que não ouviu a comunidade educativa, as suas posições, análises e propostas relativamente a estas decisões?
5.Qual o motivo para não ter ainda reunido com os representantes dos pais e encarregados de educação?
6.Está o Governo disponível para reunir com a comunidade educativa, equacionar esta decisão e estudar alternativas 

A PARTIR DO VERÃO


Automóveis ligeiros, motociclos
Excesso de velocidade
Coima
Contra-Ordenação
Dentro
das
Localidades
Até 20 km/h
60 a 300 euros
Leve
20 a 40 km/h
120 a 600 euros
Grave
40 a 60 km/h
300 a 1.500 euros
Muito Grave
Mais de 60 km/h
500 a 2.500 euros
Muito Grave
Fora
das
Localidades
Até 30 km/h
60 a 300 euros
Leve
30 a 60 km/h
120 a 600 euros
Grave
60 a 80 km/h
300 a 1.500 euros
Muito Grave
Mais de 80 km/h
500 a 2.500 euros
Muito Grave
Automóveis pesados
Excesso de velocidade
Coima
Contra-Ordenação
Dentro
das
Localidades
Até 10 km/h
60 a 300 euros
Leve
10 a 20 km/h
120 a 600 euros
Grave
20 a 40 km/h
300 a 1.500 euros
Muito Grave
Mais de 40 km/h
500 a 2.500 euros
Muito Grave
Fora
das
Localidades
Até 20 km/h
60 a 300 euros
Leve
20 a 40 km/h
120 a 600 euros
Grave
40 a 60 km/h
300 a 1.500 euros
Muito Grave
Mais de 60 km/h
500 a 2.500 euros
Muito Gra

É BOM LEMBRAR


A IMPORTÂNCIA DOS COLÉGIOS MILITARES: PASSADO, PRESENTE E FUTURO

07OUT10
"Como se pode constatar pela data, foi escrito Há 3 anos. Como muitos outros apenas antecipou eventos que vieram a ocorrer mais tarde.
Já se sabe que em política não se pode ter razão antes de tempo, mas em Estratégia pode e deve-se.
E o adágio popular- que não é (são) mais do que o bom senso vertido na corrida da vida, mandava "pôr as barbas de molho....
Observem o que o Governo se está a preparar para fazer!"

BF


“Se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância”
Lema do Ministério da Educação de Singapura


            Existem em Portugal três estabelecimentos de ensino secundário que são tutelados pelas FAs, isto é, pelo Exército, e se distinguem profundamente, no seu funcionamento, de todos os outros existentes no país e dependentes do Ministério da Educação ou outras entidades civis e religiosas.
            São eles o Colégio Militar (CM), o mais antigo a ser criado, no ano de 1803, pelo Marechal Teixeira Rebelo e um dos mais antigos do mundo; o Instituto de Odivelas (IO), fundado em 1900 pelo Infante D. Afonso, irmão do Rei, e destinado a alunos do sexo feminino; e o Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE), criado pelo novel regime republicano logo em 1911, destinado a filhos de sargentos e praças (e também oficiais), colmatando assim uma lacuna e uma injustiça já que o CM apenas admitia filhos de oficiais. Foi seu fundador o general António Xavier Correia Barreto, ao tempo ministro da guerra.
            Não vou falar-lhes da história dos três colégios, mas vou tentar salientar a importância da sua existência no passado e no presente, fazendo a ponte para a sua necessidade no futuro. Nas conclusões procurarei aduzir algumas das ameaças que se perfilam à sua continuidade.
            A razão primeira que justificou a existência de colégios com características militares foi o apoio social aos filhos dos militares (tendo começado pelos oficiais), cujos pais estiveram afastados das suas famílias por motivos de serviço. Este apoio era consubstanciado na existência de um estabelecimento de ensino que lhes ministrasse o ensino primário e, sobretudo, o secundário. Não menos importante, permitia que os órfãos de militares que tivessem falecido em serviço, não ficassem desvalidos.
            Com o decorrer dos tempos a vivência em ambiente militar permitiria, mais facilmente, despertar vocações para a carreira das armas. É por demais evidente, que esta vivência em ambiente militar, obriga a uma tutela militar e é por isso que desde o início da sua criação os colégios foram integrados no Exército.
            Outra das grandes virtudes dos colégios militares – permitam que assim englobe e trate, os três – tem a ver com o facto de procurarem uma instrução e educação completa e abrangente, dos seus alunos. Isto é, não se limitam a ministrar conhecimentos técnicos e culturais, estão também preocupados com o desenvolvimento físico (mente sã em corpo são), na sua formação moral, sem esquecer o religioso, e na sua educação cívica. Outro aspecto importante: ensina-se e pratica-se a liderança. E pasmem leitores, ainda hoje continuam a instilar nos alunos o amor pela a sua Pátria!...
            De realçar, ainda, que o seu ambiente intra – muros permite uma convivência mais íntima o que junto com as praxes académicas e uma prática alargada de experiências comuns, permite soldar laços de amizade e camaradagem para toda a vida. Esta vivência em comum, também conhecida como “internato” permite, por outro lado, a oferta de um leque alargado de actividades – impossíveis de realizar em estabelecimentos de ensino “normais”.
            Finalmente, toda esta vivencia, ainda por cima em ambiente militar, obriga ao estabelecimento de regras e disciplina próprias, que harmonizam a liberdade e individualidade de cada um com o bem-estar de todos.
            Tudo isto gera uma “ordem”. Esta ordem liberta mais do que oprime.
            Onde estão, então, as vulnerabilidades ou os defeitos de toda esta realidade? Nisto: no afastamento das famílias e no eventual deficiente enquadramento dos alunos.
            O afastamento familiar tem que ser tentado colmatar através do melhor acompanhamento possível por parte da família, durante os tempos livres e férias. Hoje em dia este problema tem-se agravado pelo facto de muitos dos alunos serem filhos de pais divorciados e, em muitos casos, os colégios funcionarem como uma espécie de “depósito” das crianças. O eventual deficiente enquadramento, tem a ver com a escolha e supervisão do corpo docente, militares destacados e auxiliares civis contratados. E, claro, com os meios financeiros disponíveis.
          Se a chefia e o enquadramento forem deficientes, obviamente que a qualidade da formação baixa e dá-se azo à ocorrência de actos impróprios.
           Em conclusão,
as razões e a importância dos colégios militares não desapareceram e mantêm-se nos dias de hoje; constituem-se alforges de futuras elites de que o país é muito carente; mantêm uma qualidade de ensino e formação, muito acima da média do país, garantindo quase a 100% o acesso ao ensino superior e ao emprego, aos seus finalistas.
            Arrisco-me mesmo a dizer mais: a importância é hoje em dia acrescida, já que a consciência cívica, anda pelas ruas da amargura; a dissolução da família tradicional é patente e a qualidade do ensino é marcada pela primazia das estatísticas, a ignorância encartada e o facilitismo militante.
            Caros compatriotas, hoje em dia tudo vai funcionando mas, no fundo, nada funciona…
            Ora não parecendo terem cessado as razões que levaram à criação e manutenção dos colégios militares, poderíamos concluir que eles estão de pedra e cal e o seu futuro não corre perigo. Nada mais enganador. São várias as razões para isto, que vou tentar sintetizar.
            Em primeiro lugar razões internas da própria Instituição Militar.
            Como é público as FAs têm sofrido, nos últimos 25 anos uma enorme erosão nos seus orçamentos, nos seus meios, dispositivo e sistema de forças, que as estão a reduzir à ínfima espécie.
            Deste modo o Exército luta com as maiores dificuldades para conseguir sustentar os colégios militares tendo havido, até, uma tentativa de fechar o IMPE e concentrar meios no IO e CM. Deste modo, queixam-se que os outros ramos sendo beneficiados com o produto final dos colégios em nada concorrem para isso.
            Acontece que o Exército, tendo razão neste aspecto, não quer abrir mão dos colégios, nomeadamente em comandamento e lugares – o que representa vagas. Ora isto cria uma incompatibilidade prática. Colocar os colégios sob a alçada do EMGFA também não parece ser a melhor solução já que aquele órgão está vocacionado para o comando e controle das operações militares e não para gerir colégios; colocar estes sob a alçada do MDN é uma experiência que pedimos a São Nuno Álvares Pereira, nos dispense de suportar, por razões que nos eximimos a referir; fazer dos colégios órgãos semelhantes à Escola dos Serviços de Saúde Militar, vai levantar problemas semelhantes ao cenário número um, além do que iria alienar o cabedal da experiência centenário que o Exército já leva de dirigir estes estabelecimentos. Ou seja, a solução melhorzinha ainda é deixar tudo como está, partindo do princípio que a hierarquia do Exército fará os possíveis e impossíveis para conseguir os meios para o seu correcto funcionamento. Por outras palavras, tem que convencer a tutela da mais valia dos colégios e conseguir os meios financeiros e em pessoal necessários.
            Neste âmbito é mister ultrapassar as dificuldades de nomeação de oficiais e sargentos para os respectivos corpos de alunos, já que nem todos servem ou têm apetência para os desafios pedagógicos e humanos que tais funções requerem. Além disso compreende-se que haja militares cuja formação está focalizada na missão primária do Exército – que é combater ameaças externas – e não se sinta motivado para exercer funções colegiais. Noutro sentido já não se pode admitir que possa haver algum prejuízo em termos de carreira para quem exerça aquelas funções que são tão dignas como quaisquer outras. Finalmente, é urgente aumentar o número de candidatos a alunos dos colégios sob pena destes se finarem por falta de alimentação.

            Em segundo lugar os colégios militares estão em perigo pois são um “mau exemplo” para o país. Eles destoam da generalidade do ensino. Vou dar alguns exemplos para entenderem melhor o que quero significar:
            * os CMs não se limitam a transmitir os conhecimentos técnicos inerentes aos programas aprovados pelo Ministério da Educação: ministram formação militar adequada à idade dos alunos (e ao contrário do que pensam algumas luminárias da nossa praça, isso não lhes faz mal algum..), e pretendem formar o indivíduo no seu todo, físico, moral e intelectual. Já me esquecia, é também uma escola de chefes e de patriotismo…;
            * os CMs apresentam uma taxa de sucesso de candidaturas à Universidade, que ronda os 100%;
            * nos CMs não se aceitam fraquezas de carácter, mentirosos, ladrões, drogados, homossexuais e outras minorias de aleijados morais. Deus seja louvado! E para que as fraquezas não se transformem em vício, corta-se logo o mal pela raiz. Que nunca lhes doam as mãos!;
            * os CMs acarinham as tradições, têm lemas, códigos de conduta, brasões e mantém estreitos os elos com os ex-alunos. Ex-alunos não costumam constar nas listas de desertores;
            * os CMs foram agraciados com múltiplas condecorações;
            * nos CMs os alunos marcham com “cagança” e de queixo levantado, sinal de quem andam de coluna direita e olham o mundo de cima; e do mais pequeno ao mais velho passam imperturbáveis pela multidão que os ladeia;
            * os CMs atravessaram todas as conturbações políticas e sociais dos últimos 200 anos (e foram muitas), mas preservando a sua personalidade, passaram incólumes por todas elas;
            * nos CMs não há greves, trabalha-se; os alunos não “batem” nos professores nem pintam grafitis, há disciplina; professores e alunos vão às aulas, existe ordem; aos alunos é-lhes oferecido ampla escolha de actividades, existe liberdade; o acompanhamento é constante, há pois controle e ninguém é inimputável, por irresponsável; avaliam-se os resultados, afere-se o conhecimento e não se dá guarida a madraços; enfim, são Escolas a sério, em qualquer parte do mundo;
            * nos CMs todos – militares, professores, funcionários civis, alunos e ex-alunos – fazem parte da família colegial e mantêm-se irmanados pelo mesmo ideal; 
            * nos CMs sabe-se quem manda, melhor dizendo, quem comanda, ao contrário da maioria das outras escolas onde a autoridade se esvai em múltiplos “conselhos”.
            Numa palavra os alunos não se limitam a Estar, ao contrário, São, e se é verdade que o objectivo numero um do ensino visa a mudança de comportamentos, os CMs representam o expoente máximo deste conceito.
                                                                  
            Em terceiro lugar existem problemas de ordem doutrinária e ideológica. A nível social e político cruza a sociedade um conjunto de forças que pensam que a existência de CMs, no século XXI é um anacronismo sem qualquer razão de ser.
            O espectro político-partidário conotado normalmente com a “esquerda” odeia, em termos ideológicos, a ideia da existência de colégios militares – causa-lhes até, erupções de pele, e outros fenómenos do foro psicossomático. Num destes partidos, no manifesto eleitoral da sua fundação estava inscrito a extinção dos colégios militares… Convém não ter a memória curta. Um outro, porém, nunca hostilizou publicamente os CMs – certamente porque é o único que sabe o que anda a fazer – e nem sequer vê qualquer inconveniente na sua existência, desde que, é claro, lá se ensinasse o materialismo dialéctico, o socialismo científico e o internacionalismo proletário!
            No espectro político conotado com o centro e a direita, por norma, a ideologia está ausente e não se faz combate doutrinário: sente-se com a carteira e pensa-se com as tripas.
            Estamos conversados, portanto.

            Finalmente, existe um último perigo, os negócios! Nomeadamente os negócios de especulação imobiliária. Os colégios ocupam espaços de terreno privilegiados, onde sobressai o Colégio Militar. São muitos hectares em zonas de grande valor. Ora isto representa milhões e milhões de euros, oportunidades de negócio para amigos, eventual atenuação de dívidas camarárias, chorudos financiamentos, etc.
            Perante isto, o que valem três colégios, cuja mais valia é lançarem no mercado de trabalho ou nos cursos superiores, umas dezenas de cidadãos com uma formação acima da média, e que tanta falta fazem ao nosso desfigurado país? Acertaram, são perfeitamente dispensáveis!
            Já imaginaram os leitores uma conjugação das razões apontadas?
            De facto, os colégios militares não devem acabar mas podem tentar que isso aconteça. Julgo ter sido suficientemente explícito.
            Deixo-vos com Hipócrates (460-374 A.C.):
            “Há verdadeiramente duas coisas diferentes: saber e crer que se sabe. A ciência consiste em saber; a ignorância consiste em crer que se sabe”.


                                                                                  João José Brandão Ferreira
                                                                                              TCor/Pilav (Ref.)